terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Eliana

O encarnado que veste suas unhas, aflora sua sensualidade abafada pelo dia a dia
A sua veste, florida, ardente, revela seus contornos, graciosos.
O seu seio enfeitado por um decote recoberto de renda delicada, que transparece outra mulher
Não a mulher da loucura do dia a dia
A mulher coberta de afazeres encoberta de papeis é agora revelada num roseiral de poesia
E assim essa mulher se despe de suas caras de dias mortos, fatigantes e se cobre duma aura de felicidade, refletida pelo brilho dos seus olhos
Olhos incandecentes
Olhos de paixão
Mas a sua roupa é quem por vezes rouba a cena
Um estampado de alegria que te veste o corpo
Corpo que agora está feliz, corpo poema
O seu vestido florido, encantado misturado a sua face agora angelical esconde uma mulher
Mulher que desperta
Mulher que é despertada
Essa mulher que agora domina,ensina,inebria
Mulher que ama
Eliana!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Entrega

Não quero um amor com final feliz
Pois, mesmo que seja feliz será findado, quero amar sem a certeza do fim
Amar...
Quero amar sem precisar imaginar, quando terei arrancado de mim o sentimento que com tamanha força tomou posse do meu corpo.
Se fez tão presente, tão imenso
Me fez sucumbir aos seus caprichos
Dotado de uma força descomunal, me surpreendeu
Me tomou
Me bebeu
Me possui
Me comeu
Me fez agir impensadamente
Se apoderou de todo o meu ser
Até não mais resistir
Me entregar tal qual uma onda se entrega ao mar.

domingo, 12 de outubro de 2008

vontade de amar

os lábios entreabertos,sedentos, á espera de um beijo.
o peito acelera, bate forte ansioso á espera do teu
o corpo estremece,suando,as mãos passeam pelo corpo, incessante na busca de prazer
beijos,carícias e o arrepio que se segue, incontrolavel, um gemido...
suspiros...
A boca que percorre meu corpo,suave,incontrolável, num desatino a morde.
Um grito...abafado,movimentos...
o vai- e- vem é intenso, as mãos se cruzam, se tocam, se prendem
um impulso, um outro gemido...
prazer...abafado num beijo apaixonado.

Amantes

Destino cruel esse dos amantes
Que se contentam com migalhas de amor
Sobrevivem do pão da amizade
E não se desfazem do que já passou
Pobre destino esse
De um sofredor, o qual já não sente dor e não mais espera pelo amor
Sofre
Nobre
Sofre
Já não te cansas de esperar por aquela que te prometeu amar
E de felicidade se possa chamar
Sofre
Nobre
Sofre
Pois já não há o que se possa levar
Já não há amor para se amar.

Melodia

E ao som da melodia trôpega do jazz que me entontece, escorrem palavras por entre meus dedos bêbados e que já não conseguem manter - se firmes em minhas pobres mãos.
Cambaleantes, deixam cair a taça de vinho que nutre minha tristeza e seca minha boca sedenta de paixão que tateia a procura da cura da solidão.
Embalado pela canção deixo me adormecer na certeza de que não encontrarei por entre meus dedos, o objeto de meu desejo, o amor!

Desejo


A pele agora desnuda já não sente mais o peso do dia a dia
E só anseia o teu corpo
Já não suporto esse desejo
Que corrompe e me parte as veias
É incontrolável a vontade de te ter em mim
E sentir a tua força viril
É insuportável a sensação
De só imaginar q eu já não te tenho
E essa vida miserável que levo
Já não faz sentido sem você
Por perto
Te quero, desejo e suplico
Que me tirem a vida
Se do contrário não te ter
Venero, espero que um dia.
Possa amanhecer ao seu lado
Em outro caso
Me desfaço
E já não me acho
Capaz
De seguir
Pois o sigo o seu
Desejo
Inteiro
Na vontade de ter
Mas receio
Que o seu desejo
Já não seja o mesmo

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

...

ainda um começo díficil..sem nada demais pra dizer...deixar que o tempo me guie e que possa algo escrever.....

Caçando escritos