quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A carne nua


A carne nua
Os dedos que agora estão molhados de suor
Sedentos
Que buscam na pele inebriada do cheiro do sexo perdido
Percorrem esse corpo
Esbelto
Sedento e pulsante
No ritmo da loucura que é
A locomotiva do amor
O ritmo incessante dos corpos
Num vai e vem enlouquecedor
Os “ais” infinitos que são proclamados
Em beijos ardentes e caricias melosas
O embalo que movimenta os corpos
Já está descompassado tamanho é o desejo
Que emana deles
 Numa freqüência quase frenética
A entrega é perfeita
O enlace das mãos
É mágico
E num grito abafado por um beijo
És que se alcança o prazer.

2 comentários:

Rejane Santos disse...

Uau! Ta aí, gostei Mari, com todo talento..
Acho q vou seguir seu exemplo: como voc faz letras, se interessou por escrever sobre amor e sexo..
Como eu farei psicologia... Serei sexóloga!!
Um beijo amore..

Mariluce lemos disse...

muito obrigada querida e volte sempre!

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