domingo, 30 de dezembro de 2012

saudades



Quanta saudade que guardo no peito
calada, abafada.
presa alma
amaldiçoada paixão
não me negues, cavaleiro
detenha o tempo, me tome em seus braços
só me deixe aqui
Quanta saudade
me destrói a alma
aprisiona meus versos,
calada
não há palavras
não há lugares
salve- me Lord
resgata -me 
ou deixe-me aqui
acompanhada da saudade.

2 comentários:

Jacque disse...

Sentimento insistente é a saudade, não? Nada melhor do que senti-la e depois matá-la do jeito certo =) Linda poesia, minha dyva!!

Anônimo disse...

eu aqui e o coração do outro lado do Atlântico...
saudade filha d'uma égua.

lindo, morena... como tudo que você escreve!

Caçando escritos